quarta-feira, 15 de junho de 2011

Vida de Facebook

Vocês já viram alguém feio no Facebook?
Desde que comecei a usar a nova rede social pude notar que como principal característica visual, este apresenta um público diferenciado, mais “seleto” se me permite caro leitor (a) que use esta expressão. Não faz muito tempo que comecei efetivamente a me importar com redes sociais e coisas do gênero, mas tenho de admitir que todos os dias quando abro minha página vejo dentro do feed de notícias várias fotos de pessoas que são meus amigos (ou conhecidos) virtuais. O que me causa estranheza é que até hoje não vi ninguém esteticamente menos favorecido. Será que só me relaciono com pessoas bem apeçoadas?
 
 
A tecnologia de modo geral nos trouxe certas comodidades e gosto muito disso. Mas entramos em uma era em que a aparência nunca significou tanto. Programas televisivos ensinam mulheres a se maquiarem para encontrar o verdadeiro amor. Pessoas são colocadas em uma cadeira de salão para que um profissional da beleza melhore sua aparência e só então esta pessoa estará preparada para encontrar alguém. Pergunto-me sempre: Será que a verdadeira beleza sai tão facilmente com água e sabão?
Duvido muito que todas as pessoas de meu Facebook sejam tão bonitas assim. E me sinto desconfortável com algumas que postam suas fotos como se estivessem oferecendo algo em uma vitrine. Ou você acha que alguém que tira foto na frente do espelho com vestido curto e fazendo “boquinha sexy” o faz Just for fun?
Não quero me intrometer na vida de ninguém, mas penso que se Jesus procurasse conhecer alguém hoje em dia ele pediria a carteira de identidade e não o endereço de sua página virtual.
No RG nossas fotos nos mostram como nós somos, com nossas imperfeições, a orelha aparecendo e sem maquiagem. Não importa o quanto nossas roupas são belas, as horas em que passamos em frente ao espelho fazendo “chapinha” ou quantos meses temos de musculação. Lá somos apenas o rosto limpo e sem máscaras.
 
Retirado do Blog: http://crentassos.blogspot.com/

Postado por: Thainá Nunes

Nenhum comentário:

Postar um comentário